sábado, 27 de abril de 2013

'Religião não é fonte da moral, mas eliminá-la é temerário', diz primatólogo

Na sua nova obra, o sr. defende a ideia de que não se pode simplesmente eliminar a religião da vida humana sem colocar outra coisa no lugar dela. Que outra coisa seria essa?
É preciso reconhecer que os seres humanos têm forte tendência a acreditar em entidades sobrenaturais e a seguir líderes. E o que nós vimos, em especial no caso do comunismo, no qual houve um esforço para eliminar a religião, é que essa tendência acaba sendo preenchida por outro tipo de fé, que se torna tão dogmática quanto a fé religiosa.
Então, o temor que eu tenho é que, se a religião for eliminada, ela seja substituída por algo muito pior. Acho preferível que as religiões sejam adaptadas à sociedade moderna.

A matéria completa traz a entrevista com Frans de Waal na íntegra, por REINALDO JOSÉ LOPES em COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Angola proíbe operação de igrejas evangélicas do Brasil

27/04/2013 - 04h00
O governo de Angola baniu a maioria das igrejas evangélicas brasileiras do país.
PATRÍCIA CAMPOS MELLO
DE SÃO PAULO
Segundo o governo, elas praticam "propaganda enganosa" e "se aproveitam das fragilidades do povo angolano", além de não terem reconhecimento do Estado.
"O que mais existe aqui em Angola são igrejas de origem brasileira, e isso é um problema, elas brincam com as fragilidades do povo angolano e fazem propaganda enganosa", disse à Folha Rui Falcão, secretário do birô político do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e porta-voz do partido, que está no poder desde a independência de Angola, em 1975. Mais... 

domingo, 21 de abril de 2013

Luteranos mantêm igreja só para negros há 85 anos no Sul

DANIEL CASSOL COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM CANGUÇU (RS) 

Ladeado por plantações de fumo e milho, um distrito rural no extremo sul do país mantém a rara tradição de dividir os fiéis luteranos em duas igrejas, separadas por apenas um quilômetro. Uma delas é "dos negros" e a outra, "dos alemães". A origem da divisão está na proibição, no início do século 20, de ex-escravos e seus descendentes frequentarem os cultos dos imigrantes que vieram da Europa. Entrar em uma ou em outra igreja não é mais proibido. O costume de rezar em templos separados, porém, permanece em Canguçu, município de 53 mil habitantes a 300 km de Porto Alegre. Siga lendo...